Ossículos da Audição
Os
ossos estão conectados por articulações (articulações
incudomalear, articulação selar e articulação incudoestapedial,
articulação esferóidea). A cadeia de ossículos da orelha atua na
transmissão das ondas sonoras desde a membrana timpânica até a
perilinfa da orelha interna. Deste modo, a baixa resistência ao ar é
transferida para a resistência nitidamente mais alta do líquido da
orelha interna.
Correlações
Clínicas
Os
distúrbios na cadeia de transformação (membrana timpânica e
ossículos da audição) causam surdez de condução. Na deficiência
completa da transmissão da pressão sonora, ocorre a perda de
audição de cerca de 20 dB. Uma típica doença que causa tal
distúrbio é a otoesclerose. Trata-se de uma doença localizada na
parte petrosa do temporal.
Os níveis da
cavidade timpânica são divididas em três
segmentos:O recesso epitimpânico aloja
o aparelho suspensor e a maioria dos ossículos da orelha média e
estabelece uma conexão com as células mastoideas, através do antro
mastoideo.
O
Mesotímpano inclui o cabo do martelo, o proc. Lenticular da bigorna
e o tendão do Músculo tensor do tímpano.
O
recesso hipotimpânico situado sobre a tuba auditiva.
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª |
Correlações clínicas
Uma
das causas mais frequentes de surdez de conduções na infância e a
a obstrução da abertura da tuba auditiva por secreção na tuba ou
restrição a respiração nasal no caso de uma tonsila faríngea
aumentada (adenoide).
Cavidade timpânica
A
cavidade timpânica é um espaço oco da orelha média,
preenchido com ar, no qual os ossículos da audição são
encontrados. Ela se encontra diferentemente atrás da membrana
timpânica e é ventilada pela tuba auditiva (ou trompa de
Eustáquio), que atua no equilíbrio da pressão.
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª |
Parede
labiríntica da cavidade timpânica, lado direito, após a
retirada da parede lateral e das partes delimitantes das paredes
anterior e superior, canal do nervo facial e o canal carótico estão
abertos. A parede labiríntica da cavidade timpânica forma o limite
com a orelha interna. Ela apresenta duas aberturas:
A janela do vestíbulo, na qual a base do estribo se apoia, fixa à janela do vestíbulo pelo lig. estapedial anular.
A janela
da cóclea, localizada mais inferiormente é fechada pela
membrana timpânica secundária.
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª |
Nervo facial [VII], cavidade timpânica e tuba auditiva. O Nervo facial [VII] tem dois troncos, o Nervo facial e o Nervo intermédio. Os
dois se unem no fundo do canal do nervo facial para formar o Nervo facial [VII]. Em seu trajeto, ele se estende, em formato de arco, em
torno da cavidade timpânica e se projeta na proeminência do canal
do nervo facial, na parede medial da cavidade timpânica. Abaixo
desta cavidade projeta-se a eminência piramidal, na qual se situa o Músculo estapédio , intervalo de Nervo facial [VII]. Seu tendão sai da
eminência piramidal e insere-se lateralmente e abaixo da cabeça no
estribo.
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª |
Parede lateral (parede membranácea) da cavidade timpânica. O canal musculotubário estende-se da região anterior para cavidade timpânica. Ele contém dois semicanais ósseos, separados por um septo ósseo. Neles seguem o Músculo tensor do tímpano e a tuba auditiva. O tendão do Músculo tensor do tímpano dobra-se em ângulo reto ao redor do Proc. cocleariforme e se estende para o cabo do martelo.
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª |
Cavidade
timpânica,
após a retirada da membrana timpânica e da túnica mucosa ao redor
da corda do tímpano.
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª |
Nervo facial
[VII] na parte petrosa do temporal,
a parte petrosa do temporal foi parcialmente serrada, o canal do
nervo facial e a cavidade timpânica estão abertos. Devido à
remoção do Proc. Mastoide e a abertura do canal do nervo
facial a da cavidade timpânica, o trajeto completo do Nervo facial
[VII] em seu canal ósseo, a emissão de seus ramos é visível.
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª |
Nervo facial
[VII], Nervo glossofaríngeo
[IX] e Nervo vago
[X], a
parte petrosa do temporal está parcialmente seccionada; os nervos
foram representados por transparência. No grânglio geniculado,
o Nervo facial [VII] origina, como primeiro ramo
o Nervo petroso
maior.
Ele segue no inferior do temporal para frente e medialmente, e sai
pelo hiato do nervo petroso maior da face anterior da face petrosa do
temporal. Abaixo da dura-máter. O nervo provê a enervação da
grândulas lacrimais e nasais por meio de fibras parassimpáticas
pré-ganglionares em direção ao gânglio pterigopalatino.
Logo após a passagem do Nervo facial [VII] através do forame estilomastóideo, ele emite o Nervo auricular posterior para a inervação dos músculos da orelha. Estão representados, ainda, o R. auricular do Nervo vago [X] para a inervação sensorial da parede do meato acústico externo, e o Nervo glossofaríngeo [IX] um pouco antes da saída pelo forame jugular. Na túnica mucosa do promontório da orelha média, forma, juntamente com ramos derivados do plexo nervoso simpático, ao redor da A. carótica interna, o plexo timpânico, que atua na inervação da túnica mucosa da orelha média, incluindo a túnica mucosa da tuba auditiva e do Proc. Mastoide.
Logo após a passagem do Nervo facial [VII] através do forame estilomastóideo, ele emite o Nervo auricular posterior para a inervação dos músculos da orelha. Estão representados, ainda, o R. auricular do Nervo vago [X] para a inervação sensorial da parede do meato acústico externo, e o Nervo glossofaríngeo [IX] um pouco antes da saída pelo forame jugular. Na túnica mucosa do promontório da orelha média, forma, juntamente com ramos derivados do plexo nervoso simpático, ao redor da A. carótica interna, o plexo timpânico, que atua na inervação da túnica mucosa da orelha média, incluindo a túnica mucosa da tuba auditiva e do Proc. Mastoide.
(A
ao C) temporal, com orelha média e orelha interna,
secção transversal por meio de tomografia computadorizada (TC)
vista inferior.
Referências: Sobotta, vol 3. Ed 23ª
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