Via Auditiva
Após a saída pelas pequenas aberturas do trato espiral foraminoso no fundo do meato acústico interno, as fibras do Nn coclear e vestibular se unem e o formam o N. vestibulococlear que segue sobre o assoalho do meato acústico interno.
As fibras derivadas das partes basais estendem se para o núcleo coclear posterior.
2º Neurônio Células multipolares dos núcleos cocleares
As fibras derivadas do núcleo coclear anterior estende-se para o complexo olivar ipsi ou contralateral
Uma parte das fibras cruza para o lado oposto e estende-se sem conexões sinápticas através do lemnisco lateral até o colículo inferior.
3º ou 4 º neurônio
Do colículo inferior são estabelecidas conexões com o corpo geniculado medial .
4º ou 5º neurônio
A radiação acústica une o corpo geniculado medial aos giros temporais.
Condução dos sons
A produção dos sons ocorre por meio de ondas sonoras que são captadas pela orelha externa e são transferidas através da membrana timpânica, correm movimentos de atrito sobre o órgão espiral. Esses eventos mecânicos são convertidos pelas células sensoriais em potenciais receptores.
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª |
Estrutura de uma crista ampular
O labirinto vestibular preenchido com endolinfa é composto pelo sáculo, pelo utrículo e pelos três ductos semicirculares. As células sensórias dos órgãos vestibulares apresentam um longo quinocílio e estereocílios incluídos em massa gelatinosa. Os movimentos da cúpula causam a deflexão dos prolongamentos das células sensoriais. Esse estímulo leva a ativação sináptica de fibras aferentes do N vestibular.
Referências: Sobotta, vol 3. Ed 23ª |
Audição
As conexões entre os núcleos primários e secundários são chamados de via auditiva
Controle do equilíbrio e estabilização do campo visual
As aferências advêm dos músculos do bulbo do olho do órgão do equilíbrio e dos músculos do pescoço, as eferências influenciam os músculos do bulbo do olho e do corpo. O cerebelo esta particularmente envolvido na coordenação.
1. O colesteatoma, a otite media aguda, a mastoidite e traumatismos cranianos podem causa labirintite, com tontura e nistagmo horizontal. As vias de infecção são as janelas do vestíbulo e da cóclea espaços no labirinto ósseo , ou inflamações disseminadas através de nervos e vasos sanguíneos, canalículos da cóclea ou canalículos do vestíbulo para as meninges. As consequências vão desde surdez neurossensorial até a perda completa da audição e degeneração do aparelho vestibular.
2. Para a definição de uma tontura referida por um paciente e para a localização de uma lesão o órgão vestibular deve ser testado. Os testes mais usados são o teste de Romberg ,onde o paciente fica com os olhos fechados e braços ao lado do corpo, e o teste de marcha Unterberger, onde o paciente caminha com os olhos fechados em linha reta e outro é a inspeção de nistagmo, feita por meio de um óculos lupa .
Referências: Sobotta, vol 3. Ed 23ª
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