ORELHA

Fonte: lukareissinger.blogspot.com
A orelha (antigamente denominado ouvido) ou órgão vestibulococlear (nervo sensorial, conhecido como orelha interna) é um órgão do sistema auditivo responsável pela audição e equilíbrio, contém células sensoriais nervosas de dois sistemas sensoriais, que se originam de um mesmo primórdio embrionário, o placoide ótico.

Possui minúsculos e delicados órgãos, de membranácea e entrelaçados entre si e se encontram no interior do labirinto membranáceo.


O labirinto membranáceo está situado no interior da parte petrosa do temporal, a pirâmide óssea que separa as fossas posterior e média do crânio.                                                         

Cada orelha possui três partes: a orelha externa , a orelha média e a orelha interna.



Referências: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

Visão geral da orelha

A orelha externa é responsável por receber as ondas sonoras e direcioná-las para o canal auditivo. É nessa região que encontramos a membrana timpânica, uma película fina que vibra quando ondas sonoras chegam até ela. É também o local onde é produzida a cera do ouvido, uma substância amarela que possui como principal função a proteção da orelha.

Na orelha média encontramos os três ossículos da orelha: o martelo, a bigorna e o estribo. Essa parte da orelha é responsável, principalmente por captar as vibrações da membrana timpânica através dos ossículos e transmiti-las para a orelha interna.

A orelha interna converte as vibrações sonoras em impulsos elétricos que navegam ao longo do nervo auditivo para o cérebro.

Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª


Referência: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

Desenvolvimento da concha da orelha apartir dos tubérculos da orelha.


Fonte:http://www.uaz.edu.mx/histo/.../cap12/Cap12.htm
O desenvolvimento da orelha externa começa no final da 4ª semana gestacional, a partir de 6 tubérculos auriculares. A fusão dos tubérculos é um processo complexo, por isso, distúrbios do desenvolvimento não são raros.


Os primeiros surgem na região cervical inferior. Com o desenvolvimento da mandíbula, ocorre um alongamento em direção ao crânio, de modo que as conchas da orelha acabam se posicionando na altura dos olhos. 

As conchas das orelhas em posição mais baixas são frequentemente associadas a diferentes malformações, muitas vezes cromossômicas.

O meato acústico externo desenvolve-se apartir da porção posterior do primeiro sulco faríngeo, que cresce para o interior como um tubo afunilado, até atingir o revestimento endotérmico da cavidade timpânica. 

Ao início da 9ª semana, as células epiteliais do assoalho do meato acústico, proliferam e formam uma placa do meato acústico. Esta placa se degenera no 7º mês. Quando a placa do meato persiste, ocorre surdez congênita.



Referências: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

Diferenciação dos ossículos da orelha.

A orelha (antigamente denominado ouvido) ou órgão vestibulococlear (nervo sensorial, conhecido como orelha interna) é um órgão do sistema auditivo responsável pela audição e equilíbrio, contém células sensoriais nervosas de dois sistemas sensoriais, que se originam de um mesmo primórdio embrionário, o placoide ótico.

Possui minúsculos e delicados órgãos, de membranácea e entrelaçados entre si e se encontram no interior do labirinto membranáceo.

O labirinto membranáceo está situado no interior da parte petrosa do temporal, a pirâmide óssea que separa as fossas posterior e média do crânio.                                                         
Cada orelha possui três partes: a orelha externa , a orelha média e a orelha interna.

A anatomia da orelha





Tuba Auditiva


Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª



 A tuba auditiva é revestida por uma túnica mucosa que contém epitélio pseudoestratificado ciliado e células caliciformes. O batimento ciliar é realizado em direção à parte nasal da faringe. Onde se abre posteriormente ao meato nasal inferior. O terço póstero-lateral da tuba é ósseo e o restante é cartilagíneo.
 A tuba auditiva é revestida por mucosa continua posteriormente com a mucosa da cavidade timpânica e anteriormente com aquela da parte nasal da faringe.
 As artérias da tuba auditiva são derivadas da artéria faríngea ascendente, um ramo da artéria carótida externa, da artéria meníngea média e artéria do canal pterigoideo, ramos da artéria maxilar.
 Os nervos da tuba auditiva originam-se do plexo timpânico, formado por fibras do nervo glossofaríngeo. Anteriormente recebe fibras do gânglio pterigopalatino.
 A drenagem linfática da tuba auditiva se faz para os linfonodos cervicais profundos. Se mecanismos de defesa na tuba falharem, podem ocorrer desde inflamação ascendente com produção de secreção na tuba até otite média.
                                                         
Função da tuba auditiva
 A tuba auditiva tem função de igualar a pressão na orelha média com a pressão atmosférica, assim permitindo o livre movimento da membrana timpânica. Permitindo a entrada e saída de ar da cavidade timpânica, essa tuba equilibra a pressão nos dois lados da membrana.
 A tuba é aberta pela expansão da circunferência do ventre do músculo do véu palatino quando se contrai longitudinalmente, empurrando contra uma parede enquanto o tensor do véu palatino traciona a outra.

Obstrução da tuba auditiva


Fonte: https://hmsportugal.wordpress.com/.../medio-otite-media/
 A tuba auditiva forma uma via para que uma infecção passe da parte nasal da faringe para cavidade timpânica. A tuba é facilmente obstruída por edema da mucosa, até mesmo em virtude de infecções leves (por ex.: resfriado), porque as paredes de sua parte cartilaginosa já estão apostas. Quando a tuba auditiva é obstruída, o ar residual na cavidade timpânica geralmente é absorvido pelos vasos sanguíneos da mucosa, resultando em menor pressão na cavidade timpânica, retração da membrana timpânica e interferência com seu movimento livre. Por fim, a audição é afetada.

Cartilagem da tuba auditiva, lado direito,

Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª



 A tuba auditiva (ou trompa de Eustáquio), com cerca de cm de comprimento, segue obliquamente da região lateral, posterior e superior, para região medial, anterior e inferior, e une a cavidade timpânica com a parte nasal da faringe. Do ponto de vista funcional, promove o equilíbrio da pressão. Para condução adequada dos sons, a pressão do ar na cavidade timpânica precisa ser igual a do meato acústico interno. (A membrana timpânica é impermeável ao ar).
Exemplo: Caso isso não ocorra durante a decolagem ou aterrissagem de um avião, ocorre perda da audição.

Músculo levantador do véu palatino e cartilagem da tuba auditiva, vista inferior
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª



 A tuba auditiva inicia-se na parede anterior da cavidade timpânica (parede carótida) no óstiotimpânico da tuba auditiva, e desemboca no óstio faríngeo da tuba auditiva, que se projeta lateral e posteriormente na parte nasal da faringe.
 Podemos distinguir uma parte óssea e uma parte cartilagínea, com aproximadamente o dobro do comprimento da parte óssea.
  A parte cartilagínea é composta por uma calha cartilagem elástica (cartilagem da tuba auditiva).
 A calha cartilagínea em posição invertida, é formada medialmente por tecido conectivo (lâmina membranácea), de modo a formar um canal em forma de fenda. A tuba se abre por meio de contração dos músculos tensor e levantador do véu palatino durante a deglutição.

 Tuba auditiva, lado direito

Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª


 A parte óssea através do canal do canal musculotubário, vista lateral. A parte óssea da tuba auditiva encontra-se em um formato triangular (semicanal da tuba auditiva do canal musculo tubário) da parte petrosa temporal.
Através de uma delgada parede óssea, o músculo tensor do tímpano segue separado da parede no interior do semicanal do músculo tensor do tímpano do canal musculotubário.

Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª


Figura - a e b Tuba auditiva, lado direito
a - Tuba fechada
b - Tuba aberta, a ação do músculo sobre a tuba  está indicada por seta
 Durante a deglutição, ocorre a contração dos Músculos tensor e levantador do véu palatino. A contração do Músculo tensor do véu palatino causa uma tração sobre a parte membranácea e sobre a margem superior da cartilagem da tuba auditiva, com a resultante dilatação da luz da tubária.
 A contração do Músculo tensor do véu palatino causa uma pressão vinda de baixo contra a cartilagem da tuba, devido à conformação do ventre muscular. Com isso, a calha cartilagínea é encurvada pra cima e a luz da tuba é dilatada. O Músculo salpingofaringeo (não consta no esquema) colabora para o fechamento da tuba auditiva.

Correlações Clínicas

  • Fendas Palatinas 
 Estão associadas a uma perda da função dos Músculos tensor e levantador do véu palatino, uma vez que o ponto fixo dos músculos está ausente, comprometendo a sua contração. Com isso, perde-se a função da tuba auditiva. Em indivíduos não tratados ocorre a formação de um processo de aderência na orelha média devida à ausência de ventilação neste local. A criança ouve muito mal e, na maioria das vezes, também não aprende a falar.



Referências Bibliográficas:
Sobotta, vol 3. Ed 23ª,
Anatomia para Clínica - Keith L. Moore Arthur F.Dalley.

Orelha Externa


 Músculos da Orelha e Meato Externo
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

 Na concha da orelha são encontrados músculos rudimentares, também conhecidos como músculos da mímica pertencentes a um sistema de esfíncteres, que em vários animas ainda é bastante proeminente. Como exemplo, o cavalo gira a sua concha auditiva em direção ao som, na hibernação ouriços e ursos fecham o meato acústico para que não sejam perturbados por ruídos externos. O meato acústico externo é formado pela parte timpânica do temporal e tem formato de ‘’S’’.

Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª
  • Se ocorrerem lesões ou picadas de insetos na concha da orelha, pode ocorrer uma inflamação da cartilagem elástica chamada pericondrite da orelha, o tratamento é feito com compressas e administração de antibióticos.
  • Devido a grande vascularização do lóbulo da orelha, é constantemente usado para a obtenção e sangue, como por exemplo em diabéticos para a determinação de glicemia.
  • Alterações da concha da orelha são corrigíveis com cirurgias plásticas ou reconstrutivas.



Referências: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

Orelha Média

          Ossículos da Audição


Os ossos estão conectados por articulações (articulações incudomalear, articulação selar e articulação incudoestapedial, articulação esferóidea). A cadeia de ossículos da orelha atua na transmissão das ondas sonoras desde a membrana timpânica até a perilinfa da orelha interna. Deste modo, a baixa resistência ao ar é transferida para a resistência nitidamente mais alta do líquido da orelha interna.
    
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

Correlações Clínicas

Os distúrbios na cadeia de transformação (membrana timpânica e ossículos da audição) causam surdez de condução. Na deficiência completa da transmissão da pressão sonora, ocorre a perda de audição de cerca de 20 dB. Uma típica doença que causa tal distúrbio é a otoesclerose. Trata-se de uma doença localizada na parte petrosa do temporal.

Os níveis da cavidade timpânica são divididas em três segmentos:O recesso epitimpânico aloja o aparelho suspensor e a maioria dos ossículos da orelha média e estabelece uma conexão com as células mastoideas, através do antro mastoideo.

O Mesotímpano inclui o cabo do martelo, o proc. Lenticular da bigorna e o tendão do Músculo tensor do tímpano.


O recesso hipotimpânico situado sobre a tuba auditiva.
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª
O martelo e a bigorna estão fixados por meio de ligamento no recesso epitimpânico e se matem em contato na articulação incudomalear (articulação selar). O estribo mantem contato com a bigorna, formando a articulação incudoestapedial (articulação esferóidea). A base do estribo está fixada à janela do vestíbulo pelo ligamento estapedial anular (uma sindesmose). Todas as estruturas na cavidade timpânica, incluindo o corda do tímpano, são recobertas pela a túnica mucosa da orelha média.

Correlações clínicas
Uma das causas mais frequentes de surdez de conduções na infância e a a obstrução da abertura da tuba auditiva por secreção na tuba ou restrição a respiração nasal no caso de uma tonsila faríngea aumentada (adenoide).

Cavidade timpânica

A cavidade timpânica é um espaço oco da orelha média, preenchido com ar, no qual os ossículos da audição são encontrados. Ela se encontra diferentemente atrás da membrana timpânica e é ventilada pela tuba auditiva (ou trompa de Eustáquio), que atua no equilíbrio da pressão.


Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª


Parede labiríntica da cavidade timpânica, lado direito, após a retirada da parede lateral e das partes delimitantes das paredes anterior e superior, canal do nervo facial e o canal carótico estão abertos. A parede labiríntica da cavidade timpânica forma o limite com a orelha interna. Ela apresenta duas aberturas:

janela do vestíbulo, na qual a base do estribo se apoia, fixa à janela do vestíbulo pelo lig. estapedial anular.


janela da cóclea, localizada mais inferiormente é fechada pela membrana timpânica secundária.



Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

Nervo facial [VII], cavidade timpânica e tuba auditiva. O Nervo facial [VII] tem dois troncos, o Nervo facial e o Nervo intermédio. Os dois se unem no fundo do canal do nervo facial para formar o Nervo  facial [VII]. Em seu trajeto, ele se estende, em formato de arco, em torno da cavidade timpânica e se projeta na proeminência do canal do nervo facial, na parede medial da cavidade timpânica. Abaixo desta cavidade projeta-se a eminência piramidal, na qual se situa o Músculo estapédio , intervalo de Nervo facial [VII]. Seu tendão sai da eminência piramidal e insere-se lateralmente e abaixo da cabeça no estribo.


Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

Parede lateral (parede membranácea) da cavidade timpânica. O canal musculotubário estende-se da região anterior para cavidade timpânica. Ele contém dois semicanais ósseos, separados por um septo ósseo. Neles seguem o Músculo tensor do tímpano e a tuba auditiva. O tendão do Músculo tensor do tímpano dobra-se em ângulo reto ao redor do Proc. cocleariforme e se estende para o cabo do martelo
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª


Cavidade timpânica, após a retirada da membrana timpânica e da túnica mucosa ao redor da corda do tímpano.
Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª


Nervo facial [VII] na parte petrosa do temporal, a parte petrosa do temporal foi parcialmente serrada, o canal do nervo facial e a cavidade timpânica estão abertos. Devido à remoção do Proc. Mastoide e a abertura do canal do nervo facial a da cavidade timpânica, o trajeto completo do Nervo facial [VII] em seu canal ósseo, a emissão de seus ramos é visível.




Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

Nervo facial [VII], Nervo glossofaríngeo [IX] e Nervo vago [X], a parte petrosa do temporal está parcialmente seccionada; os nervos foram representados por transparência. No grânglio geniculado, o Nervo facial [VII] origina, como primeiro ramo o Nervo petroso maior. Ele segue no inferior do temporal para frente e medialmente, e sai pelo hiato do nervo petroso maior da face anterior da face petrosa do temporal. Abaixo da dura-máter. O nervo provê a enervação da grândulas lacrimais e nasais por meio de fibras parassimpáticas pré-ganglionares em direção ao gânglio pterigopalatino. 

Logo após a passagem do Nervo facial [VII] através do forame estilomastóideo, ele emite o 
Nervo auricular posterior para a inervação dos músculos da orelha. Estão representados, ainda, o R. auricular do Nervo vago [X] para a inervação sensorial da parede do meato acústico externo, e o Nervo glossofaríngeo [IX] um pouco antes da saída pelo forame jugular. Na túnica mucosa do promontório da orelha média, forma, juntamente com ramos derivados do plexo nervoso simpático, ao redor da A. carótica interna, o plexo timpânico, que atua na inervação da túnica mucosa da orelha média, incluindo a túnica mucosa da tuba auditiva e do Proc. Mastoide.





Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

(A ao C) temporal, com orelha média e orelha interna, secção transversal por meio de tomografia computadorizada (TC) vista inferior.

Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

         
Referências: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

Orelha Interna

                                                                                                       
Fonte: www.afh.bio.br
A orelha interna (labirinto) está localizada na parte petrosa do temporal, imediatamente acima e medialmente à cavidade timpânica. Podem ser distinguidos o labirinto membranáceo e o labirinto ósseo.
Labirinto membranáceo – sistema tubular fechado. Preenchido por um líquido, a endolinfa, e contém órgãos sensoriais. Possui três ductos semicirculares, que abrigam os componentes sensoriais associados aos movimentos de rotação da cabeça. Na região do vestíbulo encontram-se o sáculo e o utrículo, envolvidos na detecção da aceleração linear e da posição estática.
Labirinto ósseo – espaço oco na parte petrosa do temporal. Envolve o labirinto membranáceo e apresenta a mesma forma, só que é de maior diâmetro. Entre os dois existe um espaço preenchido por um líquido, chamado perilinfa. O espaço perilinfático se abre através de duas janelas cobertas por membranas para com a orelha média e a janela cóclea. Na janela do vestíbulo o estribo está fixado de modo que as vibrações possam ser transmitidas para a perilinfa.
                            ORELHA INTERNA
Fonte: www.afh.bio.br













Na cóclea ocorrem as vibrações da endolinfa transmitidas a partir da parte condutora da orelha. Portanto, é o órgão da audição propriamente dito.
A cóclea é formado por tubos espiralados.

Fonte: www.afh.bio.br
Fonte: www.afh.bio.br


   Referências :

Audição e equilibrio



A função da via auditiva ascendente é conduzir os sinais acústicos ao encéfalo e nele processá-los e trazê-los a consciência. 
                                                    Via Auditiva
 Font: Sobotta, vol 3. Ed 23ª
1º neurônio Células bipolares do gânglio espiral da cóclea
Após a saída pelas pequenas aberturas do trato espiral foraminoso no fundo do meato acústico interno, as fibras do Nn coclear e vestibular se unem e o formam o N. vestibulococlear que segue sobre o assoalho do meato acústico interno.
As fibras derivadas das partes basais estendem se para o núcleo coclear posterior.

2º Neurônio Células multipolares dos núcleos cocleares
As fibras derivadas do núcleo coclear anterior estende-se para o complexo olivar ipsi ou contralateral
Uma parte das fibras cruza para o lado oposto e estende-se sem conexões sinápticas através do lemnisco lateral até o colículo inferior.

3º ou 4 º neurônio
Do colículo inferior são estabelecidas conexões com o corpo geniculado medial .

4º ou 5º neurônio
A radiação acústica une o corpo geniculado medial aos giros temporais.

Condução dos sons
A produção dos sons ocorre por meio de ondas sonoras que são captadas pela orelha externa e são transferidas através da membrana timpânica, correm movimentos de atrito sobre o órgão espiral. Esses eventos mecânicos são convertidos pelas células sensoriais em potenciais receptores.

Fonte: Sobotta, vol 3. Ed 23ª




Estrutura de uma crista ampular
O labirinto vestibular preenchido com endolinfa é composto pelo sáculo, pelo utrículo e pelos três ductos semicirculares. As células sensórias dos órgãos vestibulares apresentam um longo quinocílio e estereocílios incluídos em massa gelatinosa. Os movimentos da cúpula causam a deflexão dos prolongamentos das células sensoriais. Esse estímulo leva a ativação sináptica de fibras aferentes do N vestibular.


 Referências: Sobotta, vol 3. Ed 23ª

















Audição
As conexões entre os núcleos primários e secundários são chamados de via auditiva

Controle do equilíbrio e estabilização do campo visual
As aferências advêm dos músculos do bulbo do olho do órgão do equilíbrio e dos músculos do pescoço, as eferências influenciam os músculos do bulbo do olho e do corpo. O cerebelo esta particularmente envolvido na coordenação.
1.       O colesteatoma, a otite media aguda, a mastoidite e traumatismos cranianos podem causa labirintite, com tontura e nistagmo horizontal. As vias de infecção são as janelas do vestíbulo e da cóclea espaços no labirinto ósseo , ou inflamações disseminadas através de nervos e vasos sanguíneos, canalículos da cóclea ou canalículos do vestíbulo para as meninges. As consequências vão desde surdez neurossensorial até a perda completa da audição e degeneração do aparelho vestibular.
2.     Para a definição de uma tontura referida por um paciente e para a localização de uma lesão o órgão vestibular deve ser testado. Os testes mais usados são o teste de Romberg ,onde o paciente fica com os olhos fechados e braços ao lado do corpo, e o teste de marcha Unterberger, onde o paciente caminha com os olhos fechados em linha reta e outro é a inspeção de nistagmo, feita por meio de um óculos lupa .

 Referências: Sobotta, vol 3. Ed 23ª